Jovens confessam homicídio de Moacir com golpes de ripa que arrancaram a...
Publicado em 16/11/2025 11:03 hrs
Fonte: Rolnews - Em POLÍCIA - 17/11/2025 10:56:00
A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, nesta segunda-feira (17), uma nova fase da Operação Rastreio, ação permanente de combate ao roubo, furto, desbloqueio ilegal e revenda de celulares no país. Nesta etapa, a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) cumpre 132 mandados de busca e apreensão em 11 estados, incluindo Rondônia, onde foram identificados alvos ligados ao esquema.
Segundo a polícia, o foco desta fase são “cursos de desbloqueio de celulares on-line”, utilizados para destravar aparelhos roubados e recolocá-los no mercado como se fossem legais. A investigação teve início em maio, após a prisão de Alan Gonçalves, considerado referência nacional em desbloqueio remoto. Além de realizar os procedimentos, ele ministrava aulas virtuais para centenas de “clientes” espalhados pelo país, incluindo suspeitos de atuar em Rondônia.
A polícia identificou uma rede de pessoas que enviavam aparelhos roubados para desbloqueio e participavam da reintrodução dos dispositivos no comércio, muitas vezes em lojas, boxes e quiosques que aparentavam legalidade. Em alguns casos, os suspeitos também buscavam acessar dados bancários das vítimas para tentar empréstimos e transações fraudulentas.
As diligências desta segunda-feira ocorrem nos estados de Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia. Em território rondoniense, os mandados têm como alvo estabelecimentos e indivíduos supostamente ligados à revenda de aparelhos desbloqueados ilegalmente.
A Operação Rastreio combate todas as etapas da cadeia criminosa ligada ao roubo, furto e receptação de celulares. Desde o início da ofensiva, mais de 10 mil aparelhos foram recuperados, sendo 2.800 devolvidos aos donos, e mais de 700 pessoas já foram presas por envolvimento no esquema.
A polícia reforça a importância do bloqueio do IMEI, número único que identifica cada aparelho, para evitar que celulares roubados sejam reutilizados em outras redes, reduzindo a circulação desses itens no mercado clandestino.
As investigações continuam para identificar todos os envolvidos e aprofundar o mapa de atuação da organização criminosa em Rondônia e nos demais estados.
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