URGENTE - Indivíduo morreu após tentar confronto com o PATAMO no bairro...
Publicado em 15/11/2025 07:58 hrs
Fonte: planeta folha - Em POLÍCIA - 16/11/2025 11:03:00
Fontes ligadas ao Planeta Folha, informaram com excusividade que os quatro jovens detidos neste sábado (15), suspeitos de envolvimento na morte de Moacir Alves Pereira, 51 anos, confessaram na Unisp de Rolim de Moura que participaram diretamente das agressões que resultaram no homicídio. O crime ocorreu no fim de quinta-feira (13), dentro de uma residência, localizada na Rua Rio Madeira, subsquina com a Avenida São Paulo, no bairro Boa Esperança.
Durante o depoimento, os suspeitos detalharam que as agressões começaram quando o menor (15 anos), já identificado pela Polícia Civil, pegou uma ripa e desferiu os primeiros golpes contra Moacir.
Segundo o relato, após o início das agressões, os demais jovens passaram a atingir a vítima com extrema violência, provocando ferimentos com fraturas no braço, costas, rosto, cabeça entre outras regiões.
A Polícia Civil confirmou que a orelha da vítima foi arrancada em razão dos golpes repetidos da ripa, que possui quinas e bordas cortantes.
De acordo com a confissão, o namorado (20 anos) da sobrinha de Moacir foi quem finalizou as agressões, desferindo golpes fatais com o mesmo caibro usado no início do ataque.
Os jovens que ajudaram nas agressões que resultaram no homicídio, afirmaram que, em um primeiro momento, acreditavam que iriam apenas “dar uma lição” em Moacir, mas o ataque se tornou letal após o namorado perder o controle durante as agressões.
Motivação apresentada: acusação de estupro
Ainda no depoimento, a sobrinha (18 anos) de Moacir teria revelado aos amigos, durante uma roda de conversa, que o tio a havia estuprado.
O relato deixou o namorado irritado, levando-o a chamar o grupo para “acertar as contas” com a vítima, ambos estariam ingerido bebida alcóolica.
A Polícia Civil informou que a suposta violência sexual ainda será investigada, e não há, até o momento, provas que confirmem ou descartem a versão apresentada pelos acusados.
Após o homicídio, o grupo colocou o corpo de Moacir no porta-malas de um carro modelo VW/Fox branco e seguiu para a Linha 180, lado Norte, km 2,5, onde realizaram a desova.
Ao lado do corpo, os investigadores encontraram:
um pedaço de corda, possivelmente usado para amarrar a vítima
marcas de pneus, indicando o sentido da fuga
rastros de arrasto no capim
Moacir só foi encontrado na manhã de sexta feira (14), em meio à vegetação.
Na casa onde o crime ocorreu, a equipe policial encontrou grande quantidade de sangue espalhado pela residência, atingindo as paredes, sofá, ventilador, piso e móveis.
A cena reforça que Moacir foi morto dentro do imóvel antes de ser transportado.
Durante as investigações, a Polícia Civil analisou imagens de câmeras de segurança das redondezas, conseguindo identificar o veículo utilizado e os jovens envolvidos.
O delegado confirmou que:
Namorado e sobrinha já tiveram mandados de prisão expedidos;
Os outros dois jovens, de 19 e 18 anos, foram liberados por falta de mandado judicial, mas devem ser presos novamente assim que as ordens forem emitidas;
O menor envolvido já foi qualificado e segue vinculado ao inquérito.
O caso está sendo investigado como homicídio qualificado, dada a crueldade empregada. A Polícia Civil agora busca:
confirmar ou refutar a motivação alegada
fechar o laudo pericial
solicitar novas prisões
reconstruir a dinâmica completa do crime.
Publicado em 15/11/2025 07:58 hrs
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