Rolim de Moura - RO, 28 de Março de 2024

Rondônia - Investigações começaram em abril deste ano, em São Luís, MA. Quadrilha atuava também em Minas Gerais e Amazonas.

Fonte: g1 - Em POLÍCIA - 22/08/2013 21:39:54

Rondônia - Investigações começaram em abril deste ano, em São Luís, MA. Quadrilha atuava também em Minas Gerais e Amazonas.

Nesta quarta-feira (21) seis pessoas foram presas em Porto Velho (RO) suspeitas de participarem de um esquema de estelionato que teve início em São Luís (MA). As investigações começaram em abril deste ano na Delegacia de Defraudações da capital do Maranhão, que pediu apoio da Polícia Civil de Rondôniapara o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão.

Os presos são: Jorge Trajano Araújo Júnior, Luis Guilherme Silva de Carvalho, Maria Zenilda Moreira da Silva, Darquilene Lopes de Oliveira, Ulis Santos Mesquita e Adriano dos Santos Pereira.

Segundo o delegado da Polícia Civil do Maranhão, Paulo Aguiar, parte dos recursos da quadrilha, cerca de R$ 200 mil, vinha para a cidade de Porto Velho, de acordo com as investigações. O grupo atuava também em Minas Gerais e Amazonas. “Trata-se de uma quadrilha transnacional com pessoas especializadas e com muito conhecimento de informática e grafia”, explica.

O golpe
A quadrilha agia nas filas das agências bancárias, o golpe é conhecido no Nordeste como ‘conto da esticadinha’. Empresas emitiam cheques de pequenos valores e nas filas dos bancos os bandidos se ofereciam para comprar o cheque. Aguiar conta que o grupo comprava apenas cheques com valores abaixo de R$ 500 e depois de adulterados o valor passava dos R$ 10 mil. A polícia acredita que funcionários das agências estejam envolvidos.

Com os dados bancários e a assinatura da vítima começava o processo de falsificação. Depois de falsificado, de acordo com o delegado, os bandidos sacavam o valor no caixa eletrônico com documentos falsos ou faziam transferências bancárias, como no caso do dinheiro que vinha para Porto Velho.

Aguiar destaca que os cheques são clonados em papéis emitidos pelo banco, conferindo ainda mais veracidade ao documento. “As quadrilhas que roubavam agências bancárias financiavam essa prática. Além de roubar dinheiro, levavam também formulários para cheque, que eram usados no esquema”, explica.

Conforme o delegado, nem todas as pessoas que foram presas recebiam o dinheiro do esquema. “Algumas pessoas apenas emprestaram a conta, em troca de uma porcentagem e outros estavam aliciando pessoas”, explica Paulo Aguiar.

A operação denominada Rio Anil, faz menção ao rio que fica na Ilha de São Luís e divide o centro e a parte nova da cidade, onde estão localizadas as duas agências que mais sofreram golpes. A investigação ainda está em andamento e, de acordo com o delegado, outras pessoas deverão ser presas.

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