Operação da Polícia Civil mira facção que sequestrava, torturava e...
Publicado em 24/10/2025 09:41 hrs
Fonte: - Em POLÍCIA - 04/08/2014 21:40:33
Um motim realizado pelas detentas da nova ala feminina do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDP) neste sábado (2) terminou com um novo indiciamento por tentativa de homicídio para Luciana Ferreira da Silva, 34 anos, presa na semana passada por envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário Jailson Teixeira Maciel, num condomínio de luxo na Ponta Negra, além de ter aparecido em um vídeo onde executa a sangue-frio um ex-comparsa.
Veja mais: Assassina grava vídeo de execução e acaba presa em Manaus
A confusão começou quando Luciana, que chegou ao CDP nesta sexta (1º), conseguiu imobilizar e fazer de refém uma agente penitenciária, por volta das 16h. Aproveitando-se de um descuido, ela tomou um martelo das mãos da agente, usado para um procedimento rotineiro conhecido como “bate-cela”, quando os seguranças batem a ferramenta de leve nas grades para saber se elas foram serradas.
Ao verem Luciana dominar a servidora, as demais presas dos pavilhões 2 e 3 da unidade começaram a correr e a gritar, fazendo diversas reivindicações, as quais, segundo o secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Louismar Bonates, que acompanhou a rebelião, teriam por objetivo restabelecer as regalias que elas desfrutavam quanto eram da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro de Manaus. Pouco mais de 100 presas se envolveram no tumulto.
Os batalhões especializados da Polícia – Rocam, Marte, Choque – foram ao local e a situação foi contida por volta das 18h. Luciana e mais uma presa, Elke Nunes da Silva, de 25 anos, foram encaminhadas à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros para registrar a ocorrência. Uma das detentas passou mal e precisou ser levada em uma ambulância para receber atendimento médico.
Este é o segundo motim ocorrido na ala feminina em três dias. Na última quinta (30), as detentas queimaram colchões para protestar contra a transferência da antiga ala da Cadeia Pública, que foi desativada, seguindo o projeto da Sejus de inutilizar o presídio definitivamente em fevereiro de 2015. A ala feminina do CDP tem abriga atualmente 192 presas.

Matéria: Uol
Publicado em 24/10/2025 09:41 hrs
Publicado em 24/10/2025 09:33 hrs
Publicado em 23/10/2025 19:53 hrs
Publicado em 23/10/2025 12:17 hrs