Rolim de Moura - RO, 02 de Maio de 2024

Polícia Civil de Cacoal desvenda dois homicídios, um de 2014 e outro de 2016

Fonte: Rolnews - Em POLÍCIA - 17/03/2017 21:42:30

Polícia Civil de Cacoal desvenda dois homicídios, um de 2014 e outro de 2016

A equipe da divisão de homicídios de Cacoal identificou e prendeu Adalton Lotério Martins “Negão”, 29 anos, e seu pai João Martins, 54 anos.

 

Alison Gomes Vieira, “Doido”  também foi preso, ele é acusado de fornecer a arma usada nos homicídios.

 

O exame de balística constatou que as duas vítimas foram assassinadas com a mesma arma.

 

Pai e filho são acusados pelo homicídio de duas pessoas, Alcindo Matos, 54 anos, executado com três tiros no rosto, dentro da própria residência.

 

E Ramão de Oliveira Fernandes, 35 anos, também assassinado com três tiros no rosto, na linha 208.

 

Nos dois casos a policia sabia desde o inicio que pai e filho, eram os principais suspeitos, embora necessitasse juntar elementos para sustentar essas acusações.

 

Alcindo foi morto numa quarta-feira dia (13) de Agosto de 2014, na Avenida Amazonas, esquina com a Rua Padre Adolfo, no bairro Jardim Clodoaldo.

 

Na noite do crime, os acusados deixaram a motocicleta nas proximidades da casa onde iriam cometer o homicídio, e por volta das 18h00 entraram, e efetuaram os disparos, que acertaram o olho e o maxilar da vítima que morreu na hora, Alcindo estava sozinho em casa.

 

A motivação seria passional, por ciúmes de Alcindo que estava morando com a mãe de Adalton, portanto ex-mulher de João Martins.

 

Ramão de Oliveira Fernandes, 35 anos também foi assassinado numa quarta-feira (13) de Julho de 2016, com três tiros, que atingiram o rosto e a cabeça.

 

No caso de Ramão, ele foi morto depois de ter delatado que João Martins havia comprado uma espingarda furtada do seu vizinho, Ramão era o autor do furto, e após ser pressionado pelo vizinho que teve sua residência furtada, entregou João.

 

Segundo investigação, da policia civil, como represália João teria decidido se vingar, e aguardou o momento certo para execução.

 

Na noite do homicídio, Ramão estava dormindo numa banca de madeira, na RO 383, popular linha 208, no local durante o dia funciona uma banca de vendas de frutas.

 

Algumas testemunhas ouviram os disparos, embora como estivesse acontecendo jogos do campeonato brasileiro, pensaram se tratar de fogos de artifício, o corpo só foi encontrado no dia seguinte.

 

Os acusados estão presos por força de mandados de prisão temporária, valida por 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30, ou convertida em prisão preventiva, pai e filho negam todas as acusações.

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