
Morador de São Miguel do Guaporé cai em golpe e perde R$ 28 mil após falsa...
Publicado em 15/10/2025 14:34 hrs
Fonte: metropoles - Em POLÍCIA - 15/10/2025 20:26:00
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (15/10), a Operação Forja, que desarticulou uma organização criminosa especializada na fabricação e comércio ilegal de fuzis em escala industrial. A investigação apontou que o grupo produzia até 3,5 mil armas por ano, destinadas às principais facções criminosas do Rio de Janeiro.
A ação foi realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal (Gaeco/MPF) e contou com o apoio da Polícia Militar de São Paulo (PMSP). Ao todo, 50 policiais federais cumpriram 10 mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e Minas Gerais.
A Justiça Federal também determinou o bloqueio e sequestro de R$ 40 milhões em bens e valores do grupo, como parte da estratégia para descapitalizar a estrutura criminosa.
As investigações revelaram que o grupo operava sob a fachada de uma empresa de peças aeronáuticas no interior de São Paulo, utilizando maquinário industrial de alta precisão para fabricar peças de fuzis de uso restrito.
A operação é um desdobramento da Operação Wardogs, deflagrada em outubro de 2023, quando o líder da quadrilha foi preso em flagrante com 47 fuzis prontos para entrega e uma fábrica desmontada em Belo Horizonte (MG).
Mesmo condenado a 12 anos de prisão e colocado em prisão domiciliar, o criminoso reestruturou o esquema e retomou a produção em outra cidade, montando uma nova linha de montagem de armas.
Em agosto de 2025, a PF descobriu o novo galpão industrial em Santa Bárbara d’Oeste (SP). No local, foram apreendidos fuzis montados e mais de 31 mil peças e componentes, o suficiente para montar dezenas de novas armas.
Segundo a PF, o grupo importava componentes de fuzis dos Estados Unidos e da China, montava as armas no Brasil e as enviava para facções criminosas cariocas, com entregas regulares ao Complexo do Alemão e à Rocinha.
Os envolvidos responderão por organização criminosa majorada, tráfico internacional de armas de fogo de uso restrito e comércio ilegal de armamento.
O nome da operação, Forja, faz alusão direta à atividade de fabricação clandestina de armamentos que sustentava o poder bélico das facções.
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