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Publicado em 22/03/2024 13:44 hrs
Fonte: Assessoria - Em UTILIDADE PÚBLICA - 21/10/2019 20:48:00
A Patrulha Maria da Penha do 10º Batalhão de Policia Militar, que é comandado pelo Major PM Thiago Campos, tem desenvolvido um trabalho de acompanhamento as mulheres que solicitaram Medidas Protetivas de Urgência- MPU no município. A Patrulha atende tanto o setor urbano como o rural durante o período da vigência da MPU.
A Patrulha realizou um levantamento de dados dos atendimentos as mulheres, a fim de possibilitar um perfil dos casos atendidos. De acordo com os dados é possível verificar que a questão da dependência econômica não é um fator chave para a mulher ser vítima de violência, pois as mulheres que trabalham fora são 58%, portanto independente financeiramente.
Outro dado apurado é a questão da violência, dentre os cinco tipos de violência elencada pela Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), a física não é a mais praticada, mas a psicológica. Isto é muito importante para a conscientização do público feminino, a fim de saber que esta é uma violência que muitas mulheres sofrem e não percebem ou não tem conhecimento que é uma violência.
Neste prisma observa-se que 58,82% da violência praticada é psicológica (qualquer conduta que lhe cause danos emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação).
Outro dado que ainda permanece, é a questão do nível de instrução, quanto menor o nível de escolaridade, maior a incidência da violência, nível fundamental incompleto 35,05%. No entanto, um número que quem se manifestado são as mulheres com nível superior 9,28 % e se somado com superior incompleto chega a 21,65%.
Uma das conclusões é que as mulheres com grau de instrução mais elevado não denunciam, pois, a vergonha e o receio de serem humilhadas impedem de realizarem a denúncia.
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