
Polícia Militar recuperou moto furtada e descobriu que autor é o mesmo...
Publicado em 21/10/2025 12:59 hrs
Fonte: rondoniaovivo - Em POLÍCIA - 15/07/2025 09:35:00
O comandante geral da Polícia Militar de Rondônia, coronel Regis Braguin, participou na manhã de segunda-feira (14), do Programa Conexão Rondoniaovivo, com o jornalista Ivan Frazão. Na conversa ele avaliou que a PM rondoniense tem demonstrado um ganho de produção nos últimos dois anos, citando como exemplo, alguns fatos ocorridos nos últimos meses.
“Tivemos alguns fenômenos que nos causam preocupação. Nós tivemos em janeiro de 2024, um estopim de ataques entre facções causando homicídios entre eles. Isso é uma realidade nacional, mas que chegou à Rondônia. Tivemos também o enfrentamento de uma facção contra o Estado. Essa incidência de mortes fez o Estado se estruturar no combate, com as operações Audácias, que desestruturaram as finanças, redes de contatos e pessoas estratégicas das facções. Além da criação de um Batalhão Ostensivo de Combate ao Crime Organizado, que é o BPTAR. Quando olhamos os números, vemos que estamos no caminho certo”, declarou.
Outro ponto que Braguin destacou foi que a Polícia Militar aumentou a retirada de armas e drogas de circulação. Segundo ele, no passado foram apreendidas 570 armas e nesses primeiros seis meses de 2025, já são 509 apreensões. Quanto aos roubos, informou que caíram em torno de 40% e furtos em 30%.
Viciados
Coronel Baguin disse também que um grande problema para a polícia na questão dos furtos em Porto Velho e em outras cidades de Rondônia é que os praticantes desses crimes são viciados em drogas.
“A maioria dos praticantes de furtos, aquele que entra na casa e leva o que quer, é de usuários de drogas. E quando vamos nas regiões centrais, nas partes comerciais, percebemos que eles moram nas redondezas. São cracolândias. Mas os casos se repetem, são sempre os mesmos envolvidos. Nesse caso, há uma necessidade de uma intervenção dos órgãos de assistência social dos municípios e do Estado andarem articuladamente, com os órgãos de segurança pública. Isso acontece, mas não rotineiramente. Acaba que o cidadão rondoniense paga combustível para prendermos durante a patrulha sempre os mesmos elementos. O cara roubou semana passada, foi preso, e essa semana continua roubando. Gastamos viatura, tempo, gasolina para prender o mesmo”, disse.
Uma reforma do Código Penal brasileiro, que é da década de 1940, e uma mudança na política de desencarceramento são ações defendidas pelo comandante Braguin para mudar essa realidade. Ele afirma que se isso não for feito, vão se investir recursos em equipamentos, pessoal sem um resultado satisfatório.
“É como você investir em segurança na sua casa, colocando cerca elétrica, alarme, cachorro. câmera. Você só dificultou, mas vão continuar entrando”, declarou.
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