Rolim de Moura - RO, 17 de Novembro de 2025

Ariquemes: Uma cidade sem Rede de Esgoto

Fonte: AOR OLIVEIRA - Em UTILIDADE PÚBLICA - 27/05/2016 21:41:50

Ariquemes: Uma cidade sem Rede de Esgoto

Este ano teremos eleições municipais e com certeza os candidatos farão constar na sua plataforma de governo, “gestor promete construir a área de coleta e o tratamento e dejetos, tirando Ariquemes das últimas posições no ranking estadual de municípios com melhor cobertura de saneamento básico”.

 

A cidade de Ariquemes poderia ser um cartão-postal pronto. Linda, fotogênica e efervescente. Porém, a cidade dos “uru-eu-au-au” não pode receber o apelido carinhoso de a mais bela do interior de Rondônia. Nas ruas é uma fedentina só". Ariquemes tem como cartão de visita aos turistas que vêm à cidade a pior impressão possível, pois, ao descerem na rodoviária é um mau cheiro que exala bem perto da parada dos táxis e moto táxis; sem contar que próximo a esse desastre ecológico fica um ponto de venda dos camelôs onde o mau cheiro também espanta os clientes.

 

Sem esgotos e calçadas, isso é rotina para os ariquemenses. Ainda mais nos bairros periféricos, onde o comércio, as feiras e os bares convivem com mau cheiro e lama na época das chuvas. 

 

E mais, não é só perto da rodoviária que existe o mau cheiro, próximo a rotatória na Av. Tancredo Neves com Av. Tabapuã é outro ponto insuportável de se passar por conta da fedentina.

 

Essa é a realidade vivida pela população em Ariquemes, e o mais interessante: ninguém fala nada. A população se omite por questões eleitorais (venda de voto?) e os vereadores não fiscalizam, deixando de cumprir uma de suas importantes missões como legisladores. 

 

A insuficiente cobertura de esgotamento já começa a render a Ariquemes apelidos jocosos e que precisam ser esquecidos, como “ARIQUEMESFEDE”. Ariquemes tá virando uma Porto Velho em menor escala.
 
 

É possível virar esse jogo?

 

Sim, é possível desde que haja um planejamento municipal na área do saneamento ambiental que integre abastecimento de água, esgotamento sanitário, sistemas de drenagem e gestão de resíduos sólidos.

 

O índice de abastecimento de água, por exemplo, chega a 52,9% da população, segundo dados de 2010 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), sendo um dos mais baixos entre as cidades de pequeno porte da Região Norte.

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